Professores e estudantes criticam demissões da Universidade Estácio de Sá
A Universidade Estácio de Sá atribui a demissão de 1.200 professores a uma reestruturação empresarial, enquanto Ministério Público , estudantes e trabalhadores na educação sustentam se tratar de reflexos nocivos da reforma trabalhista. O tema foi debatido nesta quarta-feira (20) em audiência pública da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados. O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), que sugeriu o debate, ressaltou que o caso da Estácio não é isolado. "A FMU [Faculdades Metropolitanas Unidas] viveu um processo de demissão de algumas centenas de professores, meses atrás. Também nos chamou a atenção que, nesta semana, a Universidade Metodista, no ABC Paulista, anunciou a demissão de 45 docentes. Analisados os dados, percebe-se que metade desses profissionais demitidos na Estácio tem mais de 50 anos de idade e mais da metade tem uma graduação além da especialização", afirmou. A Estácio enviou um reitor e um advogado à audiência públi